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Entre 2010 e 2014 o Plano de Negócios da Petrobras reservou US$ 400 milhões para as pesquisas na área de biocombustíveis. Esses investimentos serão centralizados pela Petrobras Biocombustível.

Na terça-feira passada o gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto, participou do Ethanol Summit – evento internacional sobre energias renováveis com ênfase em tecnologias ligadas ao etanol e a cana-de-açúcar –, onde explicou os investimentos.  

Segundo o executivo, a empresa quer manter posição de vanguarda no segmento de biocombustíveis e, por isso, está apostando em iniciativas de pesquisa para dominar processos de produção de etanol celulósico, fabricação de biocombustíveis de aviação, microalgas e para o aproveitamento de coprodutos do biodiesel (como a glicerina). “Também focamos a sustentabilidade dos processos e fazemos análise do ciclo de vida do biodiesel e do etanol, que examina todas as fases de produção”, disse aos participantes do evento.

Além de pesquisas com o objetivo de melhorar a produtividade das atuais tecnologias, a Petrobras também está financiando o desenvolvimento dos chamados biocombustíveis de segunda geração, como o etanol celulósico. A ideia é encontrar formas de degradar a celulose do bagaço de cana em açucares simples que também possam ser transformados em etanol. Segundo o gerente, essa nova tecnologia poderia fazer a produção brasileira de etanol saltar em cerca de 40% sem plantar um único hectare novo de cana-de-açúcar.

Os investimentos de US$ 400 milhões em pesquisa, iniciado em 2010, fazem parte de um total de US$ 3,5 bilhões para os biocombustíveis. Veja gráfico abaixo:
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Fábio Rodrigues - BiodieselBR.com

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